ORIGEM DO NOME – O topônimo justifica-se em virtude da presença de muitas garças na orla marítima do local situado entre a Praia de Perobas e a de Carnaubinha. Durante o verão, essas aves pernaltas migram dos parrachos em direção à praia, para beliscar manjubas, peixes aterinídeos de mar, também chamados de aletria, os quais formam grandes cardumes e são pescados de setembro a abril.
“Garça é nome que traz felicidade, ave que simboliza o sol matinal no Egito. A garça Benu, ave semelhante à Fênix, a criadora da luz. Segundo a lenda, “a Fênix após a sua longevidade miraculosa construía um ninho aromático, se auto-imolava, renascia três dias depois e carregava o ninho e as cruzes da encarnação anterior para o altar do sol em heliópoles, local onde eram feitos os sacrifícios à garça Benu”.
ASPECTOS – Praia cercada por coqueiros. O mar tem ondas suaves e escolhos que despontam das águas. Habitualmente alguns pescadores apanham peixes com rede. Na orla, é comum encontrar diversas conchas calcárias largadas de moluscos marinhos. Durante o verão, a presença das garças sobre as areias alvas constitui uma atração especial. Uma misteriosa penedia indica a divisa do mar de Garças e o de Perobas. Litoestratigrafia: dunas móveis e sedimentos de praia. Ao sul, paleodunas. A Praia das Garças oferece condições para a prática dos passeios ecológicos a cavalo.
HISTÓRICO – Garças contava, em 1832, com 16 fogos e 56 almas.
Nos idos de 1960, o comerciante Geraldo Ferreira, Maria Pureza Ferreira, o agrônomo Almir Ferreira e o comerciante José Ferreira da Costa eram proprietários de terras na Praia das Garças. Já Manoel Pinto, casado com Maria Pinto, tinha um curral de pesca e habitava na orla. Lá se encontravam alguns palhais de pescadores.
No início do século XX, Tomaz Ferreira da Costa desfrutava de Garças. Em 1998, já não existiam moradias na beira-mar, mas surgiu ali o primeiro empreendimento turístico, a pousada do argentino Guillermo Daniel Schvizer e sua esposa Ofélia Schvizer, localizada na ponta situada entre as praias das Garças e de Perobas, para aproveitar as belezas naturais dessa praia quase desabitada, primitiva.
REGISTRO – A barca “Ema Matilde”, em junho de 1866, indo de Havana para Macau na China, levando 56 coolis de trancunha e leque naufragou nas “pedras das Garças”.
CURIOSIDADE – Antigos pescadores da Praia do Rio do Fogo contam que uma velha chamada “Bina” costumava ir da Praia das Garças até uma pequena e bela enseada localizada entre as praias de Rio do Fogo e Perobas, e, em seguida voltava a Garças, sempre puxando um saco contendo algo jamais identificado. A encantadora enseada recebeu, então, a denominação de “Prainha da Volta da Velha Bina”.
PRAIA DO MUNICÍPIO DE TOUROS.
ACESSO – BR 101/RN 023.
DISTÂNCIA DE NATAL – 102 km.
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